No mundo em que vivemos, somos constantemente bombardeados por opiniões, julgamentos e expectativas e, muitas vezes, permitimos que a percepção dos outros sobre nós dite nosso valor e autoestima.
A história abaixo apresenta um diálogo entre Alice e o Coelho Branco, desvendando lições significativas sobre autenticidade e a essência de confiar em si mesmo, independentemente da opinião das outras pessoas.
Se preferir você também pode assistir essa história no nosso canal do Youtube:
A História
— Você me ama? Perguntou Alice.
— Não, não te amo! – Respondeu o Coelho Branco.
Alice franziu a testa e juntou as mãos como fazia sempre que se sentia ferida.
— Vês? – Retorquiu o Coelho Branco. – Agora vais começar a perguntar-te o que te torna tão imperfeita e o que fizeste de mal para que eu não consiga amar-te pelo menos um pouco.
Sabes, é por esta razão que não te posso amar. Nem sempre serás amada, Alice, haverá dias em que os outros estarão cansados e aborrecidos com a vida, terão a cabeça nas nuvens e irão magoar-te.
Porque as pessoas são assim, de algum modo sempre acabam por ferir os sentimentos uns dos outros, seja por descuido, incompreensão ou conflitos consigo mesmos.
Se tu não te amares, ao menos um pouco, se não criares uma couraça de amor próprio e de felicidade ao redor do teu Coração, os débeis dissabores causados pelos outros tornar-se-ão letais e destruir-te-ão.
A primeira vez que te vi, fiz um pacto comigo mesmo: “Evitarei amar-te até aprenderes a amar-te a ti mesma!”
Moral da História
A história acima nos mostra que sempre haverá vozes externas tentando nos definir, seja com críticas ou elogios.
No entanto, a verdadeira medida do amor-próprio não se encontra na opinião alheia, mas na nossa capacidade de nos valorizar e permanecer autênticos, independentemente do que os outros pensam.
Conclusão
Em nossa jornada pela vida, é fundamental lembrar que nunca devemos permitir que o julgamento dos outros nos defina.
Ao agir com integridade, amor-próprio e autenticidade, naturalmente atrairemos as pessoas certas para nossas vidas, aquelas que realmente ressoam com nossos valores e essência.
Portanto, independentemente das vozes externas, lembre-se de sempre ouvir e honrar sua voz interna, pois é ela que verdadeiramente importa.